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Rafael Rubio.

Minha paixão pelo automobilismo começou cedo, nas manhãs de domingo ao lado do meu pai assistindo às corridas de Fórmula 1. Tenho uma memória muito viva e especial desses momentos, especialmente do dia do acidente do Ayrton Senna. Eu tinha apenas três anos e meio, mas nunca esqueci a expressão triste e as lágrimas no rosto do meu pai. Naquele instante, mesmo sem entender totalmente o que acontecia, decidi dentro de mim: "Preciso pilotar para dar alegria ao meu pai".

Pilotar sempre foi um sonho distante. Não nasci em uma família rica; cresci andando em uma Brasília velha e achava que jamais conseguiria realizar esse sonho. O maior desafio sempre foi o financeiro, mas a paixão nunca morreu dentro de mim. Eu guardei esse sonho no fundo do meu coração, esperando pacientemente pela oportunidade certa.

Um momento decisivo em minha trajetória foi quando decidi me desafiar e consegui bater meu primeiro recorde mundial em um simulador, pilotando o carro mais rápido do Project Cars 2 (Formula X) na pista mais difícil do mundo, Nordschleife. Naquele momento percebi que tinha algo diferente, algo especial. Aquela conquista confirmou que eu estava no caminho certo.

Depois daquele primeiro recorde, não havia mais como desistir. Aquela chama queimava forte dentro de mim, reforçando a certeza de que o meu lugar era nas pistas. Quando finalmente tive minha estreia em uma corrida real, senti de imediato que aquele era o meu lugar, exatamente onde sempre sonhei estar.

Hoje, meu maior sonho e objetivo é inspirar as pessoas com a minha história e com as conquistas que venho alcançando no automobilismo. Claro, como todo piloto, entro em uma pista com o objetivo de ultrapassar, vencer corridas e levantar troféus, mas o que realmente importa é a alegria que posso levar às pessoas que torcem por mim.

Quero aproveitar e agradecer especialmente ao meu pai, que plantou essa semente maravilhosa no meu coração, e à minha mãe, que sempre acreditou em mim com muito amor e carinho, ensinando-me a ter paciência e esperar o momento certo para realizar meus sonhos.

Se eu pudesse deixar um conselho às pessoas que têm o mesmo sonho, seria este: no Brasil, infelizmente, dinheiro ainda importa mais que talento no automobilismo. Por isso, estudem bastante, busquem uma boa formação e invistam em suas carreiras para um dia conseguirem realizar esse sonho por conta própria, ou, quem sabe, encontrem um patrocinador-anjo, como tive a felicidade de encontrar, que acredite em você e permita que mostre seu verdadeiro potencial.

Nunca desistam dos seus sonhos. Estou aqui para mostrar que é possível, sim, alcançá-los.

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