Rafael Rubio protagoniza vitória épica em Interlagos após batalha eletrizante com tráfego e adversários da categoria Sport - Etapa 2/Corrida 3 da Copa Joy Chevrolet
- Editor
- 8 de mar.
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A corrida 1 da terceira etapa da Copa Joy Chevrolet foi palco de uma verdadeira obra-prima do automobilismo nacional. O protagonista? Rafael Rubio, o estreante que já virou nome forte no grid da categoria Novatos, brilhou mais uma vez no templo do automobilismo brasileiro com uma vitória que uniu técnica, sangue frio e um toque de fúria controlada.
Logo no treino classificatório, Rubio mostrou a que veio. Com uma volta limpa e veloz, conquistou a pole position da categoria Novatos com uma vantagem confortável sobre o segundo colocado, consolidando o bom momento vivido desde sua estreia.
Na largada, o piloto não deu chances ao azar: cravou uma boa saída e manteve a liderança na categoria já no tradicional S do Senna. A partir daí, começou sua perseguição aos carros da categoria superior, a Sport — mostrando que seu ritmo estava muito além dos Novatos.
Ainda na primeira volta, na entrada do Szinho, ultrapassou Ricardo Martines/Carlos Asciutti. No Bico de Pato, deixou para trás Vinicius Mendes, ambos da Sport. A torcida começava a perceber que algo especial estava prestes a acontecer.
No entanto, a corrida ganhou contornos dramáticos a partir da terceira volta. Ao alcançar Gerson Lovato — mais lento, mas defendendo como um leão —, Rubio passou a pressionar curva após curva. Na sétima volta, tentou a ultrapassagem por dentro no miolo de Interlagos, mas Lovato fechou a porta com agressividade e causou um toque. O impacto tirou o equilíbrio de Rubio, que perdeu a liderança no Pinheirinho. Para piorar, logo depois foi acertado por trás por R. Pedroso/B. Bornacina, caindo para terceiro lugar. O sonho da vitória parecia escapar por entre os dedos.
Mas não por muito tempo.
Com quatro voltas restantes e o sangue nos olhos, Rafael fez o impossível parecer rotina. Recuperou a segunda colocação na freada do final da Reta Oposta e iniciou uma caçada implacável a Simon Chamorro, que já havia aberto 3.8 segundos e estava travando disputas com os carros da Sport. Era o momento de atacar ou aceitar a derrota.
Em uma pilotagem cirúrgica e agressiva, Rafael tirou décimos em cada trecho do circuito. E quando a penúltima volta começou, o destino sorriu. Simon se envolveu em um toque com os pilotos da Sport na saída do S do Senna — e Rubio, como um predador paciente, aproveitou. Colocou por fora, voando baixo, e fez uma ultrapassagem monumental antes da Curva do Lago, assumindo a liderança mais uma vez.
A vitória, porém, ainda estava longe de garantida.
Com desempenho inferior nas retas, Rafael precisou de cada grama de técnica defensiva aprendida nos simuladores nas curvas finais. Simon tentava de tudo para recuperar a posição, mas Rubio segurou firme, no limite da aderência e do coração. Quando cruzou a linha de chegada, a diferença entre os dois era de apenas 0.1 segundos!
Rafael Rubio não apenas venceu — ele provou que é um piloto completo: rápido, estratégico, resiliente e com um faro apurado para a vitória.
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